Como fazer um dia feliz? Muitas vezes basta nos permitirmos algumas travessuras. Quando isso significa juntar o prazer de almoçar com amigas queridas e muita arte, melhor ainda.
Aproveitei uma passagem relâmpago por São Paulo para mergulhar, por algumas horas, no universo das artes. Escolhi o super eixo do Ibirapuera, onde fui pulando de espaço em espaço. Por ali, numa distância de passos, encontramos o MAC, o MAM, o Auditório, a Oca e a Bienal. Muitos gêneros artísticos, juntos e misturados.
As mostras e exposições eram de arte moderna e, quem me conhece já sabe, não é uma praia onde nado com desenvoltura. Costumo dizer que lanço olhares, pois temos que nos educar amplamente. Aculturamento tem muito disso, de nossa disponibilidade em permitir que aquilo que não recebemos com paixão se mostre, quem sabe nos encante. Continuo tentando.
Comecei pelo MAC - Museu de Arte Contemporânea. Gosto das áreas arejadas, corredores largos e galerias espaçosas. Já o visitei algumas vezes depois de sua mudança para o novo prédio e sempre encontro uma exposição supimpa, por lá. Já falei dele anteriormente, aqui. Dessa feita não fiz fotos, mas asseguro que a mostra Pintura Italiana no Entreguerras merece uma visitinha. São 71 obras do acervo do museu, considerada uma das mais expressivas coleções de pintura moderna italiana, da primeira metade do século XX, fora da Itália.
Uma caminhadinha pela passarela e o Ibirapuera me recebeu ensolarado e caloroso - sim, estava quente, como amo!
E aí, enfrentaria ou não a Bienal, mesmo sabendo de meu descompasso com arte moderna? Gostei do nome e fui entrando: 32ª Bienal de São Paulo - Incerteza Viva.
Aproveitei para curtir os detalhes arquitetônicos do prédio, que sempre me encantam, enquanto deixava aquelas obras me surpreenderem, ou não.
Costumo escolher uma para queridinha, sempre. Pronto, escolhi a Oca. Uma oca construída no saguão, com uma acústica maravilhosa e sons para nos transportarem no tempo.
Essa obra, para mim, é a que melhor abarca a intenção da curadoria de "para que sejamos capazes de vislumbrar outras narrativas para o passado e novos caminhos para o futuro". Permite uma fusão e instiga à reflexão.
Tinha mais, muito mais que a oca acústica.
Hora de caminhar, revisitar a marquise de Niemeyer, tão acolhedora. Gosto de perambular por ali, deixar os sons da cidade combinarem com os ruídos e cores do parque.
O MAM estava de portas abertas, repleto de pessoas. A galera estava fazendo uma bagunça que não bateu muito com minha vontade de interagir com as obras. O Útero do Mundo e Volpi, com suas bandeirolas. O acervo da casa é maravilhoso e as exposições sempre surpreendem. Gosto do museu, de passear no seu entorno, de curtir o jardim das esculturas e super recomendo um almoço no restaurante, com vista para o parque. Meu tempo era curto, mas aproveitei para tomar um refresco. Gosto tanto de fazer o passeio pelo MAM e entorno que já escrevi sobre ele, aqui.
Já de olho no relógio, depois de quase três horas entre obras de arte, pulei o Auditório para aproveitar a exposição especial que habita a Oca.
The Art of the Brick - a arte de criar com lego, de Nathan Sawaya.
Alguns minutos perdidos na fila da bilheteria, já que não havia adquirido pela internet, um custo de vinte reais e, após, só encantamento.
Adultos e crianças, todos fascinados com os detalhes e cores das peças. Embora já tivesse lido acerca dos trabalhos do artista, não tinha tido contato visual e isso muda tudo. Não esperava muito, fui por curiosidade, mas me encantei com a forma de trabalhar as dimensões das esculturas.
Ângulos, cores e minúsculos detalhes, o conjunto da obra.
Bom, sou fã de esculturas e essas, moderninhas, são lindas. A preferida? Não prestei atenção ao nome, mas a chamei de "peito aberto", uma poesia.
Tinha três horas e me joguei no complexo de artes encantador que se formou no e no entorno do Ibirapuera. Faltou aquela horinha excedente para passear no parque, junto aos espelhos d'água e para sentar na sombra e deixar o tempo correr. Logo, sempre permanecem razões para retornar.
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Gostou? O que achas de ler um pouco sobre nossas aventuras por Paris e Giverny? Clica aqui.
Uma caminhadinha pela passarela e o Ibirapuera me recebeu ensolarado e caloroso - sim, estava quente, como amo!
E aí, enfrentaria ou não a Bienal, mesmo sabendo de meu descompasso com arte moderna? Gostei do nome e fui entrando: 32ª Bienal de São Paulo - Incerteza Viva.
Aproveitei para curtir os detalhes arquitetônicos do prédio, que sempre me encantam, enquanto deixava aquelas obras me surpreenderem, ou não.
Costumo escolher uma para queridinha, sempre. Pronto, escolhi a Oca. Uma oca construída no saguão, com uma acústica maravilhosa e sons para nos transportarem no tempo.
Essa obra, para mim, é a que melhor abarca a intenção da curadoria de "para que sejamos capazes de vislumbrar outras narrativas para o passado e novos caminhos para o futuro". Permite uma fusão e instiga à reflexão.
Tinha mais, muito mais que a oca acústica.
Hora de caminhar, revisitar a marquise de Niemeyer, tão acolhedora. Gosto de perambular por ali, deixar os sons da cidade combinarem com os ruídos e cores do parque.
O MAM estava de portas abertas, repleto de pessoas. A galera estava fazendo uma bagunça que não bateu muito com minha vontade de interagir com as obras. O Útero do Mundo e Volpi, com suas bandeirolas. O acervo da casa é maravilhoso e as exposições sempre surpreendem. Gosto do museu, de passear no seu entorno, de curtir o jardim das esculturas e super recomendo um almoço no restaurante, com vista para o parque. Meu tempo era curto, mas aproveitei para tomar um refresco. Gosto tanto de fazer o passeio pelo MAM e entorno que já escrevi sobre ele, aqui.
Já de olho no relógio, depois de quase três horas entre obras de arte, pulei o Auditório para aproveitar a exposição especial que habita a Oca.
The Art of the Brick - a arte de criar com lego, de Nathan Sawaya.
Alguns minutos perdidos na fila da bilheteria, já que não havia adquirido pela internet, um custo de vinte reais e, após, só encantamento.
Adultos e crianças, todos fascinados com os detalhes e cores das peças. Embora já tivesse lido acerca dos trabalhos do artista, não tinha tido contato visual e isso muda tudo. Não esperava muito, fui por curiosidade, mas me encantei com a forma de trabalhar as dimensões das esculturas.
Ângulos, cores e minúsculos detalhes, o conjunto da obra.
Bom, sou fã de esculturas e essas, moderninhas, são lindas. A preferida? Não prestei atenção ao nome, mas a chamei de "peito aberto", uma poesia.
Tinha três horas e me joguei no complexo de artes encantador que se formou no e no entorno do Ibirapuera. Faltou aquela horinha excedente para passear no parque, junto aos espelhos d'água e para sentar na sombra e deixar o tempo correr. Logo, sempre permanecem razões para retornar.
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Amei! Pena que não nos vimos dessa vez, ia ter adorado te ver! Bjoooooo.
ResponderExcluirEu também adoraria, mas não faltarão oportunidades. Tão bom passear por Sâo Paulo e fotografar, né? BjO!
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