Queríamos os encantos da Ciudad Amurallada, as noites quentes e deliciosas da cidade, mas também os dias de sol escaldante com os corpos mergulhados nas águas mornas dos mares colombianos. Fomos pulando de ilha em ilha até que para o último dia não tínhamos opções interessantes e resolvemos arriscar: Isla del Sol.
Na agência de viagens onde compramos os passeios a vendedora não havia mencionado essa opção, mas ela constava do folder e resolvi saber detalhes. A propaganda? É linda, recebe poucos visitantes por dia e é pequenina. Lá fomos nós.
Quando a lancha se aproximou a achei um charme, simpática, com poucas construções e apenas uma minúscula faixa de areia onde curtir as horas que lá passaríamos.
No trapiche o guia orientou que fossemos para um grande quiosque, onde explicaria sobre a estrutura (?) do lugar, orientações sobre passeios (dizem que há uma trilha no mato, mas só vi um caminho com um amontoado de lixo), refeição e horário da partida. Já descolada, fui em direção a areia alocar minha mochilinha, claro.
E aí, Isla del Sol vale o deslocamento? Sim, não e todavia, né?
Difícil precisar. Se tivesse sido nosso primeiro passeio, acharíamos um tanto decepcionante e compensaríamos com os que estivessem por vir. Como foi o último, já estávamos satisfeitas com os anteriores, havíamos curtido praias mais extensas e com estruturas melhor aparelhadas, levamos de boa.
O espaço na areia é insuficiente, o que nos deixou com nenhuma privacidade.
Por sorte um grupo, com crianças, resolveu se esbaldar junto a piscina e nos tirou do sufoco.
A estrutura do local é mínima, mas os banheiros e a área para a refeição estavam limpos. Há área para massagens e uma pequena lojinha.
Fomos dar uma andada e acompanhamos as refeições sendo preparadas, numa área bastante precária, com o uso de equipamentos e instalações sem muito cuidado - toda a área de serviço, que fica atrás da estrutura usada pelos visitantes sofre com uma certa falta de higiene. Eu tentei abstrair e fiz minha refeição normalmente - o óleo quente, onde se fritam os peixes, mata tudo, não?
A estrutura do local é mínima, mas os banheiros e a área para a refeição estavam limpos. Há área para massagens e uma pequena lojinha.
Fomos dar uma andada e acompanhamos as refeições sendo preparadas, numa área bastante precária, com o uso de equipamentos e instalações sem muito cuidado - toda a área de serviço, que fica atrás da estrutura usada pelos visitantes sofre com uma certa falta de higiene. Eu tentei abstrair e fiz minha refeição normalmente - o óleo quente, onde se fritam os peixes, mata tudo, não?
O local é gerido pelos nativos que moram em pequenas habitações na lateral da ilhota. São muito simpáticos, muito prestativos e alegres, o atendimento é gentil, a refeição é servida num sistema improvisado de buffet e estava bem saborosa - arroz de coco, salada e mojara frita, acompanhados de refrigerante.
Foi o único lugar em que encontramos uma arepa diferente, cortada ao meio e com um ovo frito como recheio. Estava deliciosa, pena que não fotografei. Era o único alimento vendido, que não estava incluído na refeição que fazia parte do pacote.
Gosto de contar com uma faixa de areia onde esticar as pernas, dar uma caminhadinha, bater um papo com as ondas longe da muvuca. Ali, essa possibilidade era absolutamente inexistente. Para famílias com crianças o lugar é um sonho, pois a faixa de mar se encontra cercada, é rasa, não há ondas e as crianças usufruem como sendo uma piscina.
Curti me banhar nas águas sereníssimas da Isla del Sol, mas confesso que teria retornado mais cedo se fosse possível. Talvez num período de menor procura, fora do período de feriados, o local receba menos turistas e seja mais agradável. Agora, não dá para dizer que não é fotogênica.
No retorno, com o mar agitadíssimo, desviamos por um braço de rio para sair do mar aberto, até cairmos na baía de Cartagena, com águas mais serenas. Na entrada do desvio fomos recebidos por garças, mergulhões e tímidos pelicanos, que nos proporcionaram uma linda revoada.
O passeio pelo braço de rio - um canal de navegação, aberto pelos espanhóis para facilitar a navegação e ligar localidades, é gostoso (sobre a história do canal, que nos foi rapidamente narrada pelo comandante da embarcação, leia aqui). Passamos por áreas rurais, com criação de pequenos animais, casas de nativos e áreas industriais ligadas ao petróleo.
Perdemos muito em velocidade de deslocamento, mas a mata nativa junto às margens é maravilhosa e as águas serenas.
Se desejar saber mais sobre as ilhas visitadas, a partir de Cartagena, leia:
* As 3 melhores ilhas que visitamos!
* Nossa aventura nos feriados de réveillon: Playa Blanca.
No retorno, com o mar agitadíssimo, desviamos por um braço de rio para sair do mar aberto, até cairmos na baía de Cartagena, com águas mais serenas. Na entrada do desvio fomos recebidos por garças, mergulhões e tímidos pelicanos, que nos proporcionaram uma linda revoada.
O passeio pelo braço de rio - um canal de navegação, aberto pelos espanhóis para facilitar a navegação e ligar localidades, é gostoso (sobre a história do canal, que nos foi rapidamente narrada pelo comandante da embarcação, leia aqui). Passamos por áreas rurais, com criação de pequenos animais, casas de nativos e áreas industriais ligadas ao petróleo.
Perdemos muito em velocidade de deslocamento, mas a mata nativa junto às margens é maravilhosa e as águas serenas.
Se desejar saber mais sobre as ilhas visitadas, a partir de Cartagena, leia:
* As 3 melhores ilhas que visitamos!
* Nossa aventura nos feriados de réveillon: Playa Blanca.
passeio pelo rio é uma delícia, pelo mar revolto não. Lugar gostoso fora da alta estação deve ficar muito aconchegante. Sol e colorido mais um povo hospitaleiro é tudo de bom.
ResponderExcluirÉ, nesse sistema que escolhemos, pegar mar revolto no retorno é quase uma regra. O lugar é bonitinho, mas não para receber o número de pessoas que lá estavam na alta temporada. BjO!
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