Falar que é das antigas pode ter dupla conotação: o café é das antigas ou é das antigas na minha vida? Tá bom, admitindo que os anos passam e passam com vontade, ambas são bem verdadeiras.
Fundado em 1955, há 61 anos o Lanches Haiti está localizado na área mais central da cidade: Otávio Rocha, nº 151.
Na infância lembro de passar por ali e meus olhos brilharem ao avistar o balcão de doces, ainda belíssimo hoje. Mas, como minha mãe achava que crianças não deveriam comer porcarias, seguia em frente sem dar muita importância para minha gula (logo se entendem as razões de minha liberdade gastronômica na fase adulta). Por outro lado, nos verões nem tão quentes de outrora, ganhava uma linda e absurdamente gigante banana split. Bons tempos em que não se contavam calorias, afinal.
Há 25 anos iniciei minhas atividades profissionais, trabalhando no centro da cidade. Por 11 anos aquela muvuca retumbou na minha cabeça, mas o Haiti esquentou muitos de meus almoços nos dias mais frios do inverno. Naquela época fui apresentada para a Canja, já famosa e idolatrada por muitos. Sim, usei a letra maiúscula por acreditar que ela tem personalidade, é um ser social.
O andar superior conta com um buffet moderninho, a quilo ou livre e, dizem, muito gostoso. Como atualmente raramente vou ao centro, não seria por ele que entraria no Haiti, certamente.
Fico pelo térreo, mesmo. No grande salão, dois grandes balcões ovais, cercados por banquetas fixas e giratórias, como antigamente. Ali, de posse de uma comandinha que é pendurada num pequeno gancho, você escolhe entre café, sanduíches diversos, salgados, doces, sorvetes, ala minutas, pfs e outros.
E qual a vedete dos invernos? A Canja. Arroz, muitos e apetitosos pedações de frango, ovo mexido e, para quem curte, temperinho verde e queijo ralado. Sou purista, gosto dela levinha.
Fora ela você também pode se aquecer com a afamada sopa de capeletti. Ambas chegam em tigelas de inox imensas (jamais irei aderir ao bowl, tigela é uma palavra muito linda para ser substituída), acompanhadas de temperinho verde (deixa o prato lindo, mas retira muito do sabor e eu refugo, sempre) e de um pão francês fresquinho (o cacetinho gaúcho).
Hoje foi meu dia de matar as saudades de uns cinco, talvez seis anos longe daqueles balcões. E tudo continua absolutamente igual e delicioso.
A simplicidade impera, os preços são mega acessíveis e, somado a tradição do local, reúne pessoas de todas as classes sociais, profissões e idades.
Preço da minha super tigela de canja? Suaves R$ 13,50 (treze reais e cinquenta centavos).
É um lugar para ser visitado tanto no inverno como no verão. Da tradicional canja as bem servidas porções de sorvete, o Haiti é a cara de nossa pequena Capital.
Há 25 anos iniciei minhas atividades profissionais, trabalhando no centro da cidade. Por 11 anos aquela muvuca retumbou na minha cabeça, mas o Haiti esquentou muitos de meus almoços nos dias mais frios do inverno. Naquela época fui apresentada para a Canja, já famosa e idolatrada por muitos. Sim, usei a letra maiúscula por acreditar que ela tem personalidade, é um ser social.
O andar superior conta com um buffet moderninho, a quilo ou livre e, dizem, muito gostoso. Como atualmente raramente vou ao centro, não seria por ele que entraria no Haiti, certamente.
Fico pelo térreo, mesmo. No grande salão, dois grandes balcões ovais, cercados por banquetas fixas e giratórias, como antigamente. Ali, de posse de uma comandinha que é pendurada num pequeno gancho, você escolhe entre café, sanduíches diversos, salgados, doces, sorvetes, ala minutas, pfs e outros.
E qual a vedete dos invernos? A Canja. Arroz, muitos e apetitosos pedações de frango, ovo mexido e, para quem curte, temperinho verde e queijo ralado. Sou purista, gosto dela levinha.
Fora ela você também pode se aquecer com a afamada sopa de capeletti. Ambas chegam em tigelas de inox imensas (jamais irei aderir ao bowl, tigela é uma palavra muito linda para ser substituída), acompanhadas de temperinho verde (deixa o prato lindo, mas retira muito do sabor e eu refugo, sempre) e de um pão francês fresquinho (o cacetinho gaúcho).
Hoje foi meu dia de matar as saudades de uns cinco, talvez seis anos longe daqueles balcões. E tudo continua absolutamente igual e delicioso.
A simplicidade impera, os preços são mega acessíveis e, somado a tradição do local, reúne pessoas de todas as classes sociais, profissões e idades.
Preço da minha super tigela de canja? Suaves R$ 13,50 (treze reais e cinquenta centavos).
É um lugar para ser visitado tanto no inverno como no verão. Da tradicional canja as bem servidas porções de sorvete, o Haiti é a cara de nossa pequena Capital.
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