Natureza Viva: uma paradinha "Pelos Caminhos de Jorge"

Pensam que rodar "Pelos Caminhos de Jorge" foi fácil? Foi maravilhoso, mas fácil não. Dentro desse "maravilhoso" cabem lindas imagens, praias, muitas igrejinhas brancas e muitos, mas muitos sabores. E de sabores e olhares é feito o Natureza Viva, um paradouro ecológico em nossa rota rumo Sul da Bahia.


Rodávamos sem hora, só com o destino em mente, quando a fome bateu junto com aquela vontade de esticar as pernas, respirar, tomar um refresco gelado. Passamos por vários postos de combustíveis com pequenas lanchonetes, mas faltava um atrativo, uma beleza que nos encantasse. E rodamos mais um pouco, um solavanco aqui, uma panelinha ali, até avistarmos uma placa simpática, que avisava a existência de um paradouro alguns quilômetros a frente. Nisso a BR 101 se torna mais verde, a sombra das árvores refresca o ar e em meio a isso lá está ele, no Km 388 da BR 101, um oásis em meio a poluição, como bem indica o nome: Natureza Viva, sua parada ecológica. 


Saltamos felizes e já fomos entrando para ver do que se tratava. De inicio um pequeno lago cheio de Carpas, vermelhas e negras. Bom, eu já fiquei por ali, curtindo o movimento, as cores e fotografando - esqueci da sede! Há todo um simbolismo no entorno desses belos peixes com origem chinesa, mas mais conhecidos como japoneses. São sobreviventes, se transmutaram ao longo dos séculos para garantirem a sobrevivência da espécie, são guerreiros. E por essas características, deram origem a lenda do Dragão, que diz que ao vencerem o rio bravo na piracema, se transformariam em dragões como recompensa - acabaram se transformando em simbolo de força e perseverança. 



As Carpas Vermelhas simbolizam a Coragem e o Amor. Já as Carpas Negras ou Pretas, a Força e o Triunfo. Mais do que seus símbolos, são um refresco para o olhar, não? São belas e graciosas. 


O Natureza Viva ocupa um nicho no acostamento da rodovia, na cidade de Ibirapitanga, com quiosques e alguns recantos em meio a mata. Sua estrutura atende bem aos viajantes, com restaurante, lanchonete, venda de delicias da terra, algumas lembrancinhas e banheiros (limpíssimos). 





A estrutura aproveita a mata existente no entorno, além de cultuar o artesanato e as histórias da zona cacaueira. Olha o charme do porta temperos, um burrinho tropeiro:


Há mesas na área externa, algumas de vidro, quase imperceptíveis em meio a vegetação:





Os pássaros recebem tratamento especial, com um buffet só para eles, além de cachos de bananas pendurados para a hora do lanche:




As águas, correm por todos os cantos, embalam as refeições com aquele barulhinho gostoso, refrescam os animais que passam livres por ali:




Bom o lanche foi rápido, já que tínhamos muitas curvas a vencer e o entardecer se adiantava, mas aproveitamos para fotografar as cores daquele espaço. Minha paixão, além do lago das carpas, recaiu imediatamente sobre a floreira em forma de baiana:


Como nem tudo podemos comprar e carregar, muitas vezes nos resta tomar emprestada a idéia. E eu me apropriei de uma que ficará lindíssima na casa de campo - falta apenas adquirir a gamela, pois o espaço já está escolhido: 




Uma parada, um recanto de estrada, muitas cores, sons suaves, alguns sabores e nasce mais uma recordação, outra história para contar, outras belas imagens para colorirem o imaginário e os álbuns - felicidade! 




4 comentários

  1. Para tudo! Eu amei esse lugar!
    Paula, vc devia colocar fotos maiores! Eu fico aqui querendo ver cada detalhe!

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    1. Também amamos Tati, foi uma surpresa por onde só víamos umas lanchonetes pequenas e empoeiradas. Fotos maiores? hahaha!! Coloquei uma do quiosque restaurante que havia ficado de fora... Valeu a visita!! Bjo!

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