O pulmão verde da Capital dos
gaúchos, uma área de 40 hectares na região central da cidade, é intimamente
chamada apenas de Redenção. Ponto de encontro tradicional, reúne em suas
alamedas grupos, caminhantes, esportistas, entre outros. É o local que acolhe
toda gente.
Área originalmente fora dos
limites da cidade, acabou tornando-se centro de seu desenvolvimento urbanístico
e palco das mais diversas manifestações sociais, políticas e artísticas vividas
por seu povo. Uma das manifestações populares mais transformadoras do ponto de
vista social e político deu origem a alcunha Redenção. Os Campos da Redenção
remontam ao ano de 1884, quando um forte movimento tomou sua área e alcançou a
libertação dos escravos gaúchos, quatro anos antes da Abolição da Escravatura
no Brasil.
Ao longo de pouco mais de
duzentos anos muitos edifícios públicos ocuparam parte da área original do
parque, onde se estabeleceram o atual Colégio Militar, Escola de Engenharia e a
Escola de Medicina, até ser finalmente tombado e ter seus limites marcados em
definitivo.
Em 1927 teve inicio o ajardinamento efetivo das alamedas, a
construção de lagos e espelhos d'água culminando com a construção de
jardins temáticos. Em 1941 foi construído o jardim intitulado Recanto Oriental.
Esse Recanto em meio ao verde, a
direita de quem acessa o parque a partir do Monumento ao Expedicionário, é um
local para meditação. Formado em torno de um lago em forma de dragão, possui
pequenos pontilhões em forma de semi arcos, uma escultura na forma do vulcão
Fuji-Yama, além de um Pagode onde se encontra uma escultura de Buda. Com sua
estrutura bastante comprometida pela manutenção insuficiente e por atos de
vandalismo, recebeu trabalhos de restauro e foi novamente entregue a população
em 2013.
Restaurado é um convite a
visitação. O Pagode onde se encontra a estátua de Buda é o centro das atenções
dos visitantes - pena que as famílias permitam que suas crianças subam no
suporte da estátua do Buda para brincadeiras e fotografias.
No entorno do Pagode temos
Colunas, Esculturas, Luminárias e um pequeno Taquaral, dando o clima Oriental
ao Jardim.
O Lago que circunda a área, em
forma de Dragão e cheio de tartarugas, faz a alegria da criançada. E para
apaixonados por fotografias proporciona belas imagens refletivas.
Proporcionando acesso ao Pagode,
por sobre as águas do Lago do Dragão, temos pequenos, curvos e charmosos
pontilhões.
Completando o Jardim e
proporcionando o acolhimento dos visitantes, há muitos bancos para o descanso,
momentos de conversa e de interação com aquela área.
Gostou? Parta dalí com a alma
leve, dê uma caminhadinha e curta belas imagens junto ao Chafariz, ao longo
Espelho D'água Central e chegue até o Lago dos Pedalinhos. Um conjunto para
horas alegres.
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