Rodar pelas estradas é uma das coisas que mais amo fazer, sinônimo de liberdade. Se as distâncias até meus sonhos não fossem tão longas, rodar pelas estradas até eles seria meu único método de transporte.
Costumo dizer que para quem ama
rodar "nada é longe". E assim foi nesse último final-de-semana,
quando saímos de Brasília apenas para almoçar em Goiânia e lançar sobre aquela
cidade um Olhar.
Percurso de aproximadamente 200 Km, feitos numa estrada duplicada e em boas condições, sem maiores dificuldades.
Percurso de aproximadamente 200 Km, feitos numa estrada duplicada e em boas condições, sem maiores dificuldades.
Saímos sem planejamento, sem
pontos escolhidos para visitação e sem um restaurante escolhido ou indicado
para almoçarmos. Fomos, somente.
Trajeto recheado de pequenas
paradas, para conhecermos feiras distribuídas às margens da BR. Rodando sem
pressa, sem hora para chegarmos.
Os ambulantes distribuídos nas proximidades dos trevos das cidades ao longo do caminho são o melhor atrativo da região. Se vende de tudo, de bergamotas (e como vendem bergamotas por aquela estrada), milho assado (hum, só gosto cozido, com sal e manteiga), pandorgas coloridas e especialmente muitas panelas, tachos, chaleiras, copinhos....
Os ambulantes distribuídos nas proximidades dos trevos das cidades ao longo do caminho são o melhor atrativo da região. Se vende de tudo, de bergamotas (e como vendem bergamotas por aquela estrada), milho assado (hum, só gosto cozido, com sal e manteiga), pandorgas coloridas e especialmente muitas panelas, tachos, chaleiras, copinhos....
As feiras no caminho mereceriam
um post a parte. Se encontra de tudo, de tachos em cobre até muitas e
inigualáveis quinquilharias em alumínio - alguns dirão utilidades (panelas, chaleiras, frigideiras, etc), além de braseiros (para que usam isso num lugar tão quente, Santo Deus?).
Para não dizer que não colaborei com a economia local, trouxe um abridor de garrafas gigante, para ser usado no quiosque da churrasqueira aqui no escritório, antes que eu tenha um sócio desdentado (sim, já vi abrirem garrafas com os dentes).
O mais interessante nessas feiras
do caminho foi perceber as diferenças de valores em relação ao Sul. Tente
comprar qualquer quinquilharia numa feira de beira de estrada por aqui e
descobrirá que pode ser mais caro do que ir ao shopping. Lá não, os preços eram
tão insignificantes que chegavam a ser constrangedores. O super abridor? Saiu
por R$ 5,00.
E Goiânia? Sobre ela lancei apenas um breve Olhar. Não posso dizer que a conheci efetivamente, mas gostei do pouco que me permiti.
O almoço foi indicação do Dr.
Google, depois de uma pesquisa por comida típica: Restaurante Chão Nativo.
Chegamos em torno das 14 horas,
já havia pouco movimento, mas o buffet estava bem servido. A fome não era muito
grande mas aproveitamos bem, especialmente as sobremesas (gordices, claro).
Após o almoço partimos para
conhecer algum ponto da cidade, mas sem ainda sabermos qual seria o escolhido.
Como havíamos passado pela Assembleia Legislativa e vimos que havia uma
indicação de parque nas proximidades, retornamos aquele ponto. Deixamos o carro
e fomos caminhar e fotografar a Assembleia, às margens de um pequeno lago - e o
lago fazia parte do Parque dos Buritis e lá fomos conhecê-lo.
O Parque "Bosque dos Buritis" foi nosso
passeio em Goiânia. O percorremos sem pressa, curtindo trilhas em meio a grupos
que aproveitavam a tarde quente de sábado naquele espaço verde. E quantos casais e familias fazendo piquenique, sob as sombras de suas árvores! Pelas fotografias, acho que nem
preciso dizer que é Lindo, com muito verde e muita água. Integralmente cercado,
está em ótimas condições de higiene e de segurança - havia guardas-parque no
local.
Em contraponto com o calor da cidade, em meio ao verde havia um frescor, uma brisa agradável. Permanecemos no local por umas duas horas, antes de pegarmos a estrada de volta para Brasília. Mas antes de sair? Resolvemos experimentar picolés do cerrado, de Buriti e Murici - confesso que bem estranhos ao nosso paladar.
E o que dizer do retorno? Só que
foi a parte mais especial do passeio, rodando por estradas em terras planas,
trajeto regado com muitas conversas, boas risadas e com uma Luz inigualável de
um pôr-do-sol arrasador. Mas pensam que acabou aí?
E assim foi nosso pequeno Olhar
sobre Goiânia, com muito verde (parque), vermelho (pôr-do-sol) e laranja (Lua
Cheia)!
Fiquei babando no doce e no colorido das feiras..mas vem cá,o que são pandorgas?kkkk,sério,n sei não.. :P
ResponderExcluirrsrs..bjs e ótimo feriadão!! :)
Achei muita graça, porque ao escrever esqueço completamente que vivo num Estado muito particular. Pandorga é o equivalente a Pipa!!! Abraços, querida!!!
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